Buraqueira

Número de buracos nas ruas de Santa Maria aumenta a cada dia

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As reclamações sobre a quantidade de buracos nas ruas de Santa Maria só aumentam. Desde o dia 20 de março, moradores de quatro bairros voltaram a se manifestar, por meio do formulário do Tem Conserto?, a respeito de problemas no asfalto e nas calçadas, que impossibilitam a passagem de veículos e pedestres e, em algumas vezes, podem causar acidentes. O bairro Camobi e o Centro são os campeões de reclamações.

Na Rua Floriano Peixoto, no Centro, os incontáveis buracos já chegaram a ter entre 30 a 40 centímetros de profundidade. De acordo com a dona de casa Tânia Schirmer, que mora na rua, um vizinho havia tapado um dos buracos, pois estava muito grande, mas ele acabou abrindo novamente.

— Os carros não conseguem estacionar direito e uma motocicleta já caiu em um dos buracos. Eles ocupam metade da rua. Uns valetões — conta Tânia.

A moradora relata que os buracos estão em toda a quadra, que tem cerca de 100 metros - entre as ruas Manoel Ribas e Bartolomeu de Gusmão. Tânia comenta, ainda, que já caiu em um dos buracos quando tentava atravessar a rua

— Caí, meu vizinho viu e me levou para o hospital. Levei sete pontos no braço. Foi horrível — lembra a dona de casa.

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No bairro Camobi, a situação não é muito diferente. Na Rua José Guimarães, nas proximidades do Residencial Monte Bello I, o problema é pior em dias de chuva. Segundo o enfermeiro Juliano Aita, os buracos são grandes, parecendo uma piscina.

— Os carros podem entrar nos buracos, que são enormes. Parece uma piscina. Às vezes, os vizinhos jogam pedras para tentar tapar, mas não adianta nada e a situação já está assim há uns quatro anos — reclama Aita.

Secretaria realiza consertos todos os dias

O secretário de Infraestrutura, Obras e Serviços, Tubias Calil, afirma que há uma equipe que realiza, diariamente, a Operação Tapa-Buraco, a partir de um cronograma que é feito pela prefeitura, mapeando os buracos existentes nas ruas da cidade. Tubias diz que a secretaria também está realizando a fiscalização de buracos que são abertos por empresas terceirizadas e não são fechados.

— Temos problemas, sim, mas metade dos buracos nas ruas não é de responsabilidade da prefeitura. Estamos fazendo a fiscalização e já fizemos 18 autuações de valas que foram abertas e ninguém fechou — esclarece o secretário.

Ele também conta que, para saber onde estão os buracos, procura informações nos protocolos, jornais e redes sociais. Entretanto, é necessária uma organização para que a secretaria vá até o local fazer o reparo, que pode demorar de uma a duas semanas.

— Buscamos fazer o mais rápido possível, mas não conseguimos consertar de um dia para o outro. Falta infraestrutura e precisamos lidar com as questões climáticas, que podem adiar o trabalho da equipe — salienta.

Tubias explica, ainda, que é preciso protocolar o problema na Secretaria de Infraestrutura, Obras e Serviços. A partir disso, a equipe de reparos faz uma avaliação se é uma situação em que apenas o asfalto foi danificado ou se foi um buraco aberto para instalação de rede de esgoto, rede telefônica e demais tubulações.

— Cada caso é um caso, mas ajudar a secretaria, por meio de protocolo, também é importante. A cidade cresceu muito e não temos como fazer tudo de imediato. Iremos cumprir nosso cronograma conforme vamos nos informando dos problemas — garante o secretário.

Onde estão localizados os buracos:

- Rua José Guimarães, no bairro Camobi

- Rua Floriano Peixoto, no Centro

- Rua Olinto Lovato, no bairro Juscelino Kubitschek

- Rua Vitor Denardim"

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